O uso de canabinoides no tratamento da endometriose: uma revisão de literatura

dc.contributor.authorSouza, Marjory Assis Pedrosa de
dc.date.accessioned2024-07-03T17:36:08Z
dc.date.available2024-07-03T17:36:08Z
dc.date.issued2023
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A endometriose, definida pela presença de tecido endometrial fora do útero, é responsável por uma coleção de sintomas dolorosos, como dispareunia, dor pélvica crônica e dismenorreia. Esta enfermidade afeta entre 6% e 10 % das mulheres em idade fértil, podendo impactar significativamente em sua qualidade de vida, afetando não apenas sua saúde física, mas também seu bem-estar emocional, relações interpessoais e fertilidade. Não existe tratamento farmacológico específico, sendo os sintomas controlados por uso de opioides e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), mais comumente. Uma opção terapêutica são os derivados da planta Cannabis sativa, canabidiol (CDB) e o delta-9-tetra-hidrocanabidiol (THC), que têm sido objeto de estudos e pesquisas devido às suas propriedades farmacológicas e potenciais benefícios terapêuticos em diversas condições médicas, incluindo a endometriose. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir de artigos publicados entre 2013 e 2023, nas línguas inglês e português, nas bases de dados PUBMED, SCIELO e LILACS, através dos descritores: “Cannabidiol”, “Cannabis” e “Endometriosis”. Foram encontrados 33 artigos, dos quais 7 atenderam aos critérios de inclusão no estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os artigos analisados indicaram que o uso de canabinoides em pacientes com endometriose foram eficazes no manejo da dor entre 81% e 84% das pacientes, e de outros sintomas concomitantes como ansiedade e insônia, apresentando redução superior do quadro álgico quando comparados aos demais fármacos. A autogestão dos canabinoides possibilitou a redução no consumo de fármacos relacionados à endometriose, mais comumente os opioides e os AINEs, em até 96,7% das mulheres. Entre 35% e 56% das entrevistadas indicaram redução superior a 50% no consumo de medicamentos para gerenciar seus sintomas associados a enfermidade. Os efeitos colaterais do THC como boca seca, aumento do apetite e sonolência, foram relatados entre 10 e 84% das mulheres, enquanto nenhum efeito adverso foi relatado para o CBD. CONCLUSÃO: o uso de canabinoides é uma alternativa efetiva no manejo da dor pélvica e de outros sintomas de endometriose. Entretanto, são necessários estudos maiores para determinação de dosagem e do perfil de segurança e tolerância desta classe de fármaco.
dc.identifier.citationSouza, Marjory Assis Pedrosa de. O uso de canabinoides no tratamento da endometriose: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2023.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/2559
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectCanabidiolpt
dc.subjectCanabispt
dc.subjectEndometriosept
dc.titleO uso de canabinoides no tratamento da endometriose: uma revisão de literatura
dc.typeTCCpt
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