Processos bioquímicos e moleculares envolvidos na prática de exercício físico e a sua possível implementação no tratamento de pacientes com a Doença de Alzheimer

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Data
2024
Autores
Nunes, Beatriz Barreto Sobral
Mace, Isabela Costa
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Editor
UNISA
Resumo
INTRODUÇÃO: No contexto atual, a demência é considerada um dos maiores desafios globais para a saúde e assistência social. A doença de Alzheimer (DA) consiste em um processo neurodegenerativo progressivo que afeta a capacidade cognitiva e a memória, juntamente com o prejuízo na qualidade de vida do paciente e seus familiares, além de um elevado custo monetário para a sociedade. MÉTODOS: Essa pesquisa visa, através de uma revisão integrativa da literatura, identificar os mecanismos relacionados à prática de atividade física, objetivando analisar a influência desses aspectos no melhor prognóstico da DA. Realizou-se uma busca na plataforma “PubMed” e na revista “Dementia & Neuropsychologia”, utilizando-se as seguintes palavras-chaves: “Alzheimer’s Disease”, "Dementia", "Alzheimer prevention", "Inactivity and Alzheimer", "Risk factors for Dementia" and "Alzheimer's epidemiology and prevalence". Sendo selecionados artigos de 2011-2022, em inglês ou português, que fosse um dos seguintes tipos: ensaio clínico, estudos de coorte, estudos transversais e revisões sistemáticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O impacto positivo do exercício físico a longo prazo sugere sua eficácia como estratégia preventiva contra a perda de memória e a neurodegeneração relacionadas à idade. Desse modo, o exercício vem se destacando como uma intervenção emergente, visto que estudos epidemiológicos e clínicos sugerem os efeitos positivos do treinamento físico sobre a cognição. Os possíveis efeitos da prática de atividade física nos caminhos moleculares fisiopatológicos associados à DA, podem ser divididos nos seguintes tópicos: estresse oxidativo, distúrbios do metabolismo e inflamação, inflamação e sistema imunológico, neurogênese e angiogênese, alterações cerebrais, alterações celulares e alterações sistêmicas. CONCLUSÃO: A atividade física revela-se uma intervenção não farmacológica poderosa, capaz de modular processos bioquímicos centrais envolvidos na DA. No entanto, ainda são necessários mais estudos para identificar com precisão como esses mecanismos podem ser incorporados a tratamentos para pacientes com DA já instalada, e principalmente, na DA avançada, que se encontram incapazes de realizar atividades físicas de forma segura.
Descrição
Palavras-chave
Doença de Alzheimer, Exercício Físico, Tratamento, Envelhecimento
Citação
NUNES, Beatriz Barreto Sobral; MACE, Isabela Costa. Processos bioquímicos e moleculares envolvidos na prática de exercício físico e a sua possível implementação no tratamento de pacientes com a Doença de Alzheimer. Orientador: Rodrigo Rizek Schultz. 2024. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.
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