Protocolos farmacológicos em pacientes submetidos a tratamento de reprodução humana assistida

dc.contributor.authorBrogiato, Vitória Luíza Batalhoti
dc.date.issued2022
dc.description.abstractO ciclo ovariano de forma natural corresponde ao desenvolvimento de folículos através do hormônio liberador de gonadotrofina, este pode ser reproduzido em laboratórios de fertilização do embrião in vitro, as técnicas e procedimentos recebem o nome de reprodução humana assistida, que tentam simular a maneira natural da fecundação; para que a captação oocitária ocorra existem diferentes protocolos de estimulação ovariana que visam melhorar a qualidade e quantidade oocitária [4]. Este trabalho tem como objetivo investigar as diferenças farmacológicas nos diversos protocolos de reprodução assistida. Trata-se de uma revisão bibliográfica de dados indexados nos últimos 26 anos. A ovulação é um processo que ocorre mensalmente em duas fases denominadas fase lútea onde ocorre a formação do corpo lúteo e fase folicular que se tem o crescimento do folículo e amadurecimento do ovócito, este processo é mediado por hormônios hipofisários (FSH e LH), e por hormônios esteroides (estrogênio e progestogenio) cada qual agindo em diferentes momento ao longo do ciclo ovariano com objetivos distintos. Em protocolos para estimulação ovariana são utilizados fármacos denominados análogos unido com um conjunto de técnicas médicas e biomédicas que possuem como objetivo principal a fertilização do embrião in vitro , os protocolos auxiliam na capacidade de aumento nos números de oócitos recuperados e de embriões disponíveis; os fármacos possuem como intuito o maior controle do ciclo ovariano e melhor observação de cada uma das fases do ciclo, atuam como agonista ou antagonista da molécula endógena, além de gonadotrofinas exógenas, e agem de maneira mais fisiológica possível. De acordo com os dados publicados no 13º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões –SisEmbrio foram realizadas 25.949 transferências de embriões e 44.705 ciclos em todo o Brasil no ano de 2019, e apontou uma média da taxa de fertilização em 76% no território Nacional, os procedimentos foram realizados em 161 serviços distintos no Brasil possuindo uma distribuição geográfica desigual ao longo do território. Conclui se que o avanço nos protocolos vem sendo gradativamente definidos, estes devem ser aplicados de acordo com a necessidade fisiológica da paciente, os protocolos envolvendo progestinas são uma alternativa viável para o aumento da aplicabilidade dos tratamentos; é notório o aumento do número de transferências de embrião e clínicas disponíveis ao longo dos anos, ainda assim, existe um baixo investimento institucional e governamental para o aumento do alcance das pacientes aos serviços públicos.
dc.identifier.citationBROGIATO, Vitória Luíza Batalhoti. Protocolos farmacológicos em pacientes submetidos a tratamento de reprodução humana assistida. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso. (Bacharelado em Biomedicina) — Universidade Santo Amaro. São Paulo: 2022.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/980
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectFarmacologiapt
dc.subjectProtocolos Clínicospt
dc.subjectTécnicas de reprodução assistidapt
dc.titleProtocolos farmacológicos em pacientes submetidos a tratamento de reprodução humana assistida
dc.typeTCC
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Imagem de Miniatura
Nome:
Protocolo farmacológicos em pacientes submetidos a tratamento de reprodução humana assistida.pdf
Tamanho:
983.09 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Coleções