Fisioterapia
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- ItemSinais clínicos de desordens temporomandibulares e cervicalgias: uma revisão de literatura(UNISA, 2013)A cervicalgia, caracterizada pela dor na região posterior do pescoço, é considerada um problema comum, que afeta alta porcentagem da população e pode acarretar incapacidade. A fisiopatologia da maioria das cervicalgias ainda não foi esclarecida e os diagnósticos clínicos se baseiam nos sintomas, pois não existem critérios de diagnósticos objetivos para a maioria das condições de dor cervical. Atualmente, alguns trabalhos científicos sobre as desordens das articulações temporomandibular (DTMs) apontam a relação intrínseca das DTMs com as cervicalgias. As DTMs, consideradas de etiologia multifatorial, podem compreender uma série de sinais e sintomas, sendo considerados os sinais mais freqüentes, os estalidos e as crepitações nas articulações temporomandibulares (ATMs). A partir das dificuldades nos diagnósticos, da maior parte das cervicalgias e de sua relação com as DTMs, o presente estudo realizou uma revisão de literatura sobre os sinais clínicos das DTMs e das cervicalgias, avaliados no exame físico. A presente revisão encontrou forte relação entre as duas patologias e conclui que assim como o exame clínico da coluna cervical é parte importante na avaliação da DTM, também avaliar os sinais de DTM, na cervicalgia, pode contribuir para o diagnóstico auxiliar desta patologia.
- ItemLevantamento subjetivo da percepção corporal em estudantes de fisioterapia(2013)A percepção corporal é um conceito que abrange três estruturas corporais: fisiológica, libidinal e sociológica. Um fisioterapeuta preparado é aquele que além de conhecimentos teóricos e práticos, lida bem com o movimento do seu próprio corpo e consegue, através de sua profissão, que o paciente tenha motivação para o desenvolvimento, do aparelho locomotor e suas praxias finas. O objetivo é verificar a percepção corporal dos estudantes de fisioterapia e o comparar essa percepção no grupo subdividido de acordo com Índice de Massa Corporal (IMC). Foi utilizada uma adaptação do Questionário de Identidade Corporal (QIC), com as estudantes (feminino) do curso de fisioterapia da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Cada uma respondeu de acordo com a sua percepção, não tendo responsabilidade com a realidade. O questionário foi disponibilizado em uma página da internet, enviado para o e-mail compartilhado de cada turma. Foram analisadas as estudantes de maneira geral através do resumo em gráfico disponibilizado pela ferramenta do Google e analisadas por grupos de acordo com IMC através do Teste de Wilcoxon e Análise de Variância de Kruskal-Wallis. Observou-se que as estudantes participantes estão medialmente satisfeitas com seu corpo, enquanto que o desejo de mudá-lo teve distribuição semelhante entre as pontuações. A maior parte das estudantes se considera ativa fisicamente, e, um estudo já mostrou que indivíduos com maiores índices de autopercepção corporal tendem a ser mais aptos fisicamente. Porém, elas praticam muito menos do que gostariam. Na análise por grupos a média das respostas ‘gostaria’ é sempre superior a do ‘faz’. Esse padrão é alterado somente nas questões de satisfação corporal. O Grupo I e III esboçam menos desejo de mudança, do que o Grupo II. Na coordenação motora, o Grupo III se destacou novamente. Concluiu-se com este estudo que as estudantes possuem uma boa percepção corporal quando questionadas sobre ela. Porém, relacionando com outros fatores elas ainda precisam aprimorar essa habilidade. As estudantes do Grupo III apresentaram inicialmente melhor percepção corporal.
- ItemA importância da terapia física complexa no tratamento do linfedema – revisão de literatura(UNISA, 2013)Introdução: Linfopatia é o termo usado atualmente quando se refere a um problema no sistema linfático. Esta patologia se dá por uma alteração na produção exacerbada ou na drenagem inadequada do liquido intersticial. O aumento no volume e peso leva a mudança na forma da pele, a perda da função do membro acometido. O sinal de Godet, sinal de Stemmer, o aumento do diâmetro do membro, sensação de peso, parestesia, diminuição da amplitude de movimento ajudam no diagnostico do linfedema. O tratamento para linfopatia deve ser multiprofissional. O fisioterapeuta dermatofuncional deve ter conhecimento da importância na associação de diversos recursos, visando a melhora da qualidade de vida do paciente, elegendo para a reabilitação a Terapia Física Complexa. Objetivo: Compreender a importância da Terapia Complexa no tratamento do linfedema. Metodologia: A pesquisa realizada é de revisão de literatura, através de um levantamento de artigos bibliográficos, por meios de bases de dados eletrônicos Bireme, Literatura Americana e do Caribe (Lilacs), Scientific Eletronic Libary Online (SciELO), PUBMED. Foram selecionados os trabalhos com as respectivas línguas: Português, Espanhol e Inglês, compreendido entre os anos de 2000 a 2013. Também foram consultados livros e periódicos da Biblioteca Dr. Milton Soldani Afonso Discussão: Segundo Bacelar (2001) a Terapia Física Complexa beneficia linfedema, sejam eles primários ou secundários. Considerado, desde 2009, pela International Society of Lymphology como terapia padrão. Holtgrefe (2006), Meirelles (2006), Vignes et al. (2007), Godoy & Godoy (2009) defendem a importância da associação das técnicas com seus estudos. Conclusão: Terapia Física Complexa traz resultados benéficos para pacientes com linfedema, diminuindo não só o edema do membro afetado, como também no alivio da dor, proporcionando assim melhor qualidade de vida.
- ItemPerfil de crianças com até cinco anos de idade atendidas em um hospital geral da zona sul de São Paulo com distúrbios respiratórios(UNISA, 2012)As doenças respiratórias entre as crianças de até cinco anos de idade são consideradas uma das principais causas pela procura do atendimento hospitalar gerando custos elevados e caracterizando um problema de saúde pública. Entre as principais doenças que acometem esta população destaca-se a bronquiolite, pneumonia, bronquite e broncopneumonia. Os fatores ambientais como tabagismo, condições do domicílio familiar, antecedentes pessoais e o diagnóstico tardio ou incorreto podem desencadear estes distúrbios respiratórios ou até mesmo agravá-los. Objetivo: Verificar através de um estudo populacional descritivo transversal, o perfil das crianças com algum dos distúrbios respiratórios já descritos com idade de até cinco anos que procuram por atendimento no Hospital Geral do Grajaú (HGG). Métodos: Após concordarem, os responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e foi aplicado, através de uma entrevista estruturada, o questionário com itens relacionados à antecedência pessoal, histórico gestacional e exposição a fatores de risco para obter o levantamento do perfil destas crianças. Resultados: A amostra total foi composta de 100 entrevistados. A idade média das crianças que procuram o hospital foi de 27,54 meses (± 18), sendo 57% do gênero masculino, 31% da amostra tinham o diagnóstico médico de bronquiolite, seguido de bronquite 24%, pneumonia 24%, 18% sem diagnóstico fechado e 3% broncopneumonia. Das crianças estudadas, 61% permanecem mais tempo em casa, 40 % tem alguém tabagista no domicilio e 56% convivem com a presença de mofo ou umidade em algum cômodo da casa. Somente 21% das mães informam ter consciência sobre os fatores de risco que podem desencadear os distúrbios respiratórios.
- ItemCaracterização clínica e acompanhamento fisioterapêutico de pacientes com DPOC internados no pronto socorro de um hospital geral da zona sul de São Paulo(UNISA, 2012)A prevalência da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) tem aumentado em todo o planeta devido à permanente exposição das pessoas a fatores de risco como: tabagismo, exposição ao cádmio e a sílica e índices maiores de poluição em lugares abertos e fechados. Atualmente, 80 milhões de pessoas sofrem de DPOC grave ou moderada no mundo. No Brasil, a prevalência em grandes centros urbanos, como a cidade de São Paulo, varia de 6% a mais de 15%. A característica principal da doença é a limitação ao fluxo aéreo, e este ocorre devido à inflamação das vias aéreas e destruição do parênquima pulmonar. O presente estudo tem como objetivo a caracterização clínica de pacientes DPOC nas primeiras 24 horas de internação hospitalar. A população considerada foi a de pacientes com diagnóstico de DPOC internados em um Hospital Geral da Zona Sul de São Paulo. Foi feita a coleta de dados de 26 pacientes a partir de uma ficha de avaliação na forma de entrevista estruturada composta por dados pessoais, história da doença, hábitos de vida, antecedentes pessoais, se utiliza oxigênio domiciliar, constatar se o paciente faz acompanhamento médico e fisioterapêutico ambulatorial, fatores que pioram as crises, exame físico, aplicação do peak flow, tosse e exames laboratoriais. Foram colhidas informações com o próprio paciente ou acompanhante e/ou no prontuário. Os resultados mostraram pacientes com média de idade de 67,61 anos, diagnóstico de DPOC associado à doenças secundárias e dispnéia como queixa principal. A população estudada é feminina, deu entrada no serviço de emergência devido a exacerbações da doença, 82% apresentou valores de VEF1 abaixo do esperado e foi encaminhada para o serviço de clínica médica evoluindo para alta.