Abstract:
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é caracterizada por uma infecção causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que atinge os linfócitos TCD4+. A ausência dessas células predispõe o indivíduo a um estado mais suscetível a contaminações por doenças oportunistas graves. O vírus do HIV/AIDS age diretamente no DNA da célula e começa a se reproduzir gerando cópias virais intracelular. Após a multiplicação viral, há a destruição do linfócito e a infecção das demais células. A AIDS foi reconhecida mundialmente em meados de 1981, nos EUA, apartir da identificação de um número elevado de pacientes adultos, que apresentaram sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imunológico, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda sem classificação etiológica, que provavelmente infecciosa e transmissível. A contaminação e a transmissão devem-se através de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas, transmissão vertical, amamentação e transfusão de sangue. Quando o sistema imunológico é afetado de forma intensa, começam a surgir os primeiros sintomas da HIV (febre alta, diarreia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções da pele). Podendo aparecer sequelas que podem ser motoras, respiratórias, neurológicas além de outras devido a facilidade de adaptação e agressividade do vírus. A importância da inserção desse indivíduo no serviço de saúde para que seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, incluindo o profissional de fisioterapia que auxiliará no diagnóstico, tratamento e prevenção da doença. OBJETIVO: Investigar na literatura formas de atuação preventiva e as condutas fisioterapêuticas utilizadas para o tratamento de pacientes portadores dos agravos do HIV/AIDS. METODO: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa com análise quantitativa por de levantamento de dados sobre a importância do conhecimento das complicações oriundas da AIDS. Além de descrever as abordagens fisioterapêuticas na atenção básica da saúde dos pacientes infectados. RESULTADOS: A importância da formação de acolhedores nas unidades de saúde, vem trazendo benefícios não só para os portadores do vírus mas para toda a sociedade, os investimentos na ciência e nas tecnologias, colabora para a manutenção de todos os pacientes e auxiliando nos padigmas do preconceito e toda a equipe deve está bem alinmhada para ter uma boa conduta voltada para o benefício do paciente portador do HIV/AIDS. CONCLUSAO: Notou-se que o objetivo da Fisioterapia é oferecer suporte frente à luta pela manutenção e otimização da qualidade de vida desses pacientes. No âmbito hospitalar e ambulatorial, o fisioterapeuta tem realizado avanços e contribuído na conquista do bem-estar geral dos pacientes com HIV/AIDS, tanto com ações preventivas bem como acolhimento e orientações em grupo, como intervenções reabilitadoras.