Proservação de implantes zigomáticos: estudo em humanos

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Data
2019
Autores
Lima, Ricardo Seixas de Paiva
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Editor
UNISA
Resumo
A maxila atrófica possui características que podem trazer dificuldades para a reabilitação com implantes osseointegrados, como a presença de acidentes anatômicos (seio maxilar e cavidade nasal). Além destas considerações, muitas vezes não temos a quantidade mínima de altura e ou espessura óssea, que é necessária para instalação dos implantes dentários. Uma das formas de conseguirmos volume ósseo na maxila é por meio dos enxertos ósseos autógenos, porém estes apresentam uma maior morbidade cirúrgica, já que necessitam normalmente de uma área doadora e outra receptora. Adicionalmente os enxertos, em alguns momentos, precisam de internação hospitalar, o que aumenta os custos do procedimento. Devido a estes fatos tenta-se desenvolver alternativas para a colocação de implantes em maxila atrófica. Uma das opções é a colocação de implantes zigomáticos, na região posterior da maxila, em par ou em dois pares, que sustentariam uma prótese total. Apesar desta técnica ter sido utilizada desde a década de 90, existem poucos dados sobre a proservação destes implantes na literatura, faltando informações acerca de acidentes e complicações principalmente pós-operatória. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo de proservação de implantes zigomáticos instalados entre 2006 e 2012, em 13 pacientes, sendo avaliados 25 implantes zigomáticos, por meio de um questionário, exame clínico e exame de imagem (radiografia panorâmica). Concluímos que 28% dos implantes zigomáticos foram perdidos e que sinusite pode estar presente. Os implantes que não foram perdidos continuam em função e sem nenhuma mobilidade. Estes pacientes mastigam apropriadamente, também não relatam dor e nem gosto ruim na boca. Nos casos de insucesso, nenhum paciente apresentava alteração sistêmica, ou comunicação bucosinusal. Após a avaliação clínica dos implantes zigomáticos foram observados que: foi visualizada placa por meio de remoção com sonda periodontal, os níveis de inflamação gengival foram leves, a profundidade de sondagem apresentou em 08 pacientes sulcos rasos e em 02 sulcos moderados, não sendo observada recessão gengival ou exposição de roscas dos implantes zigomáticos que estão em função. Na avaliação das radiografias panorâmicas observamos a ausência de lesões ósseas, demonstrando apenas a presença dos implantes zigomáticos e convencionais, sem nenhum tipo de anormalidade.
Descrição
Palavras-chave
Implante Dentário, Osseointegração, Osso Zigomático, Peri-implantite
Citação
LIMA, Ricardo Seixas de Paiva. Proservação de implantes zigomáticos: estudo em humanos. Orientador: Wilson Roberto Sendyk. 2019. 81 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2019.