Doutorado em Odontologia

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    Efeito antimicrobiano de diferentes tratamentos sobre S. gordonii em discos de titânio de superfície lisa e superfície tratada
    (UNISA, 2023) Bassoukou, Cristine Haralambos
    Os implantes dentários são parte indispensável da odontologia clínica. Embora a taxa de sobrevivência dos implantes dentários tenha sido relatada como sendo acima de 90%, algumas condições levam ao fracasso dos implantes e põem em risco as altas taxas de sucesso atuais. Os implantes podem falhar devido a fatores associados à remodelação óssea ou a fatores associados às bactérias, como por exemplo, o Streptococcus gordonii (S. gordonii) que é um dos colonizadores primários na formação do biofilme bacteriano na superfície dos implantes. O objetivo do presente estudo foi avaliar, imediatamente e num acompanhamento de 48 horas, diferentes tratamentos antimicrobianos sobre biofilme de S. gordonii formado em discos de titânio. Um total de 99 discos, divididos em 2 grupos, superfície lisa (SL) e superfície tratada (ST) e subdivididos em 6 subgrupos, de acordo com o tratamento antimicrobiano: plasma de baixa temperatura sob pressão atmosférica (PBTPA), BlueM® (B), terapia fotodinâmica (PDT), clorexidina (CX), Chimiolux® (CH) e um grupo controle (CT), sem tratamento. O biofilme de S. gordonii foi submetido aos tratamentos acima citados por 5 minutos. Após os tratamentos, foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/ml) em meio específico, de cada subgrupo avaliado, em metade das amostras. A outra metade das amostras foi mantida em meio específico por mais 48 hs, para posterior contagem das UFC/ml. Na contagem imediata, o grupo PBTPA apresentou a maior atividade antimicrobiana em comparação com todos os subgrupos avaliados (p<0,001), tanto em SL quanto em ST. No acompanhamento de 48 hs., o grupo PBTPA apresentou a menor atividade antimicrobiana em comparação com todos os subgrupos avaliados, tanto em SL quanto em ST. Concluiu-se que, dentre os tratamentos antimicrobianos avaliados, o PBTPA parece ter um efeito antimicrobiano imediato promissor, porém seus efeitos num acompanhamento de 48 hs. sobre superfície de titânio devem ser melhor estudados.
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    Influência da Densidade Óssea na Precisão da Técnica de Cirurgia Guiada Estática para Instalação de Implantes: estudo in vitro
    (UNISA, 2023) Massuda, Carlos Kiyoshi Moreira
    O posicionamento tridimensional adequado dos implantes osseointegrados é fundamental na obtenção de um resultado estético, funcional e a longo prazo, devendo sempre ser orientado pela restauração protética. A cirurgia guiada estática apresenta maior previsibilidade no posicionamento dos implantes comparada a técnica convencional. Entretanto, estudos prévios demonstraram desvios lineares e angulares entre o planejamento digital e o implante instalado. O objetivo desta pesquisa in vitro é investigar a influência da densidade óssea na acurácia dos implantes instalados pela técnica de cirurgia guiada estática, analisando os desvios angulares e desvios lineares entre os implantes planejados virtualmente e os implantes instalados. Sessenta corpos de provas simulando densidades ósseas de classificação de MISCH (1989) foram acoplados em modelos impressos em impressora 3D, que foram divididos em 6 grupos: D1: densidade D1; D2: densidade D2; D3: densidade D3; D4 densidade D4; D2C: densidade D2 com uma camada de 1 mm de cortical e D3C: densidade D3 com 1 mm de cortical. Foram realizadas tomografias computadorizadas cone beam e escaneamento com scanner intraoral de todas as amostras. Os dados obtidos foram integrados no software Exoplan® (Exocad) para planejamento dos implantes e das guias cirúrgicas totalmente apoiadas sobre dentes, sendo confeccionadas através de impressão 3D. Em cada modelo foi planejado e instalado na região do corpo de prova correspondente ao dente 15, um implante do tipo cone morse, de macrogeometria hibrida, de 3,5 mm de diâmetro por 10 mm de comprimento (S.I.N. Implant System), colocado no nível ósseo. Para obtenção da posição final, foi realizada a moldagem digital dos implantes nos modelos utilizando um scan body correspondente. As posições de planejamento e final dos implantes foram alinhadas, sendo mensurados os desvios no software Rhino 7 (Rhinoceros®). Foram mensuradas quatro variáveis: desvio angular, desvio coronal no ponto de entrada, desvio apical e desvio vertical . Um total de sessenta implantes foram instalados nos seis grupos (n= 10). Os resultados da pesquisa mostraram desvios em todos os parâmetros analisados, no entanto, não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos. Dentro das limitações do estudo, podemos concluir que a densidade óssea não influenciou a precisão da cirurgia guiada estática em implantes instalados nos corpos de prova, com guias totalmente apoiadas sobre dentes.
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    Avaliação dos antimicrobianos na interface pilar implante em pacientes
    (UNISA, 2023) Nagai, Rogério
    O uso de produtos antimicrobianos na interface pilar implante tem como principal função de controlar ou prevenir a infiltração microbiana na área, e pode ser considerada uma das principais causas e/ou progressão da periimplantite e possível perda do implante. Na literatura, há poucos estudos prévios sobre a infiltração microbiana na interface pilar e implante utilizando os antimicrobianos disponíveis no dia-dia da clínica. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de antimicrobianos na infiltração bacteriana na interface pilar e implante em pacientes. Foram selecionados 16 pacientes e instalados 47 implantes cone morse (Titaniumfix®) divididos em 4 grupos: 1A – grupo controle; 2B – grupo Blue®M ;3C-grupo Clorexidina e 4D – grupo Proheal® e examinados em 4 tempos:T0-inserção dos implantes; T1-colocação dos cicatrizadores; T2- instalação da prótese; T3- controle após 1 mês da instalação da prótese. Foram coletados material de dentro dos implantes nestes tempos e analisados através da extração de DNA para ver a quantidade total de bactérias através do exame qPCR-RT. Os resultados na avaliação intra-grupo, em todo os grupos foram observados um aumento na quantidade totais de bactérias na interface pilar implante com o passar dos tempos. No grupo controle foi estatisticamente significante no T2 (p=0,0003) e T3 (p<0,0001) comparado ao T0. Nos grupos Blue®M também ocorreu uma diferença estatisticamente significativa em T2(0,0011) e T3(0,00009)em relação a T0 e no grupo Clorexidina observou um diferença estatística significante em T3 (p=0,0011) comparado ao T0. No grupo Proheal® a diferença estatística significativa foram observadas nos períodos T2 (p=0,0448) e T3 (p=0,0032) quando comparado ao T0.Na análise inter-grupo, comparação dos produtos em relação ao mesmo tempo experimental, não houve diferenças estatisticamente significantes. Concluiu-se clinicamente que os produtos antimicrobianos avaliados não diminuiram ou impediram a infiltração bacteriana na interface pilar e implante nos tempos experimentais.