Doutorado em Odontologia

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    Avaliação da condição clínica labial de agricultores do nordeste brasileiro: estudo transversal
    (UNISA, 2024) Araújo, Marcello Torres Medeiros de
    Em regiões tropicais, com excessiva exposição à radiação UV, têm sua população sob maior risco de desenvolver atipias. A radiação solar afeta principalmente pessoas de pele clara, sendo responsável pela maior parte dos cânceres de lábio inferior. Alguns trabalhadores como os agricultores e outros, que se expõe ao sol são considerados população de risco para desenvolvimento de displasias epiteliais. A detecção de sinais clínicos como ressecamento, atrofia, descamação, eritema, ulceração e limites do vermelhão labial alterado podem levar ao diagnóstico de lesões pré-malignas e evitar a evolução desta. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de lesões labiais e periorais em trabalhadores rurais que estão sob exposição solar na cidade de Patos-PB. Primeiramente informações sobre os cuidados, sintomas e formas de prevenção foram explicadas para cada trabalhador abordado. Os indivíduos que assentiram seu interesse em participar do estudo tiveram acesso ao TCLE e foram clinicamente avaliados. A amostra do estudo constituiu-se de indivíduos trabalhadores rurais maiores de 18 anos, de ambos os sexos expostos ao sol direta e indiretamente. As variáveis independentes analisadas foram: idade, sexo, etnia, se era fumante (tabagista), se fazia uso de bebida alcoólica (etilismo), frequência de exposição solar semanal e diária, medidas de fotoproteção em nível ocupacional, e última consulta ao dentista. Foram realizadas 202 avaliações. Inicialmente avaliou-se a média de idade e de tempo de trabalho. A idade média foi de 52,7 anos, a maioria dos entrevistados foi do sexo masculino (58,2%), brancos (65,7%), não fumantes (90,5%), não elitistas (94%), se expõem ao sol (92%), trabalham há mais de 121 meses (85,1%), e tem o exercício de cultivador ou criador rural como único emprego (80,6%). O tempo da última consulta odontológica em até um ano (62,2%), assim como a maioria não usa protetor solar (89,6%), não usa protetor corporal (77,6%), mas usa chapéu ou boné (66,2%). A alteração mais prevalente foram lábios ressecados (n=75; 37,3%). Os fatores associados às alterações bucais visualizadas foram: exposição solar, os dias de trabalho, horas de trabalho, falta de proteção contra radiação ultravioleta (corporal e labial). Diante dos dados apresentados, ressalta-se a necessidade de ações voltadas ao atendimento da população agricultora desta região, desenvolvendo ações de cunho educativo.
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    O uso da sinuscopia transcrestal como auxiliar na técnica de osseodensificação para levantamento do seio maxilar
    (UNISA, 2025) Resende, Jodkandlys Candeia
    A região posterior de maxila, geralmente é caracterizada por volume ósseo limitado devido a reabsorção vertical do osso alveolar e pneumatização do seio maxilar, e em casos de elevação indireta utilizando abordagem crestal há risco de perfuração da membrana que reveste a parede do seio maxilar, a membrana sinusal. Diante dessa problemática, novas abordagens ditas minimamente invasivas para visualização durante este e o uso da osteotomia com brocas universalmente compatíveis, podem ser uma alternativa no auxílio durante densificação óssea e na elevação indireta do seio maxilar. Assim, este estudo tem por objetivo avaliar os benefícios do uso de sinuscópio para manutenção da integridade da membrana buco-sinusal durante preparação óssea por densificação utilizando brocas Versah® para levantamento do seio maxilar e posterior implante imediato. Trata-se de um estudo clínico randomizado e realizado com pacientes, que exibiram crista óssea maxilar posterior atrófica edêntula, altura residual da crista alveolar de até 5 mm, e com boa higiene bucal. Em todos os participantes do estudo foi realizado o procedimento de aumento do seio crestal utilizando o método de instrumentação de densificação óssea e colocação de implantes. Dos 18 procedimentos em 13 pacientes, realizados de implante na maxila de pacientes com altura óssea reduzida através da osseodensificação usando brocas Versah® com enxertia óssea pela técnica de acesso crestal, 17 obtiveram sucesso e resultaram na melhoria da altura óssea residual. Desta forma a osseodensificação usando brocas Versah® foi eficaz na elevação do seio crestal sem perfuração da membrana sinusal. A utilização de sinuscópio mostra-se como uma ferramenta efetiva para o sucesso de reabilitações por implantes na maxila, auxiliando o profissional a evitar a ruptura da membrana sinusal.
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    Estudo clínico randomizado comparativo do uso de diferentes técnicas em cirurgia de reabertura de implantes dentários
    (UNISA, 2025) Mena, Marco Aurélio
    A cirurgia de reabertura de implantes dentários (ID) é tradicionalmente realizada com o auxílio do bisturi, o qual provoca sangramento e desconforto em pós-operatório. Mais recentemente, técnicas alternativas como o uso do laser de alta potência (LAP) e broca cirúrgica (BC) têm sido apontadas como promissoras na qualidade e conforto de incisões em tecido moles, porém ainda com escassa evidência científica. Este trabalho teve como objetivo comparar a técnica cirúrgica convencional com bisturi circular, BC e o LAP, em reabertura de ID. Foram avaliados 39 implantes osseointegrados unitários, submersos por tecido gengival, divididos em três grupos de acordo com a técnica de reabertura: C, controle, uso de bisturi (n=13); L, uso do LAP de diodo emitindo l880 nm, 1.5 W (n=14); B, uso de BC (n=12). As amostras de tecido gengival foram fixadas e analisados por microscopia de luz, assim como todos os pacientes foram avaliados clinicamente quanto a dor, sangramento e temperatura local, sendo avaliados clinicamente em 4 tempos experimentais: T1, pós-operatório imediato; T2, 24 horas; T3, 48 horas; e T4, 7 dias de pós-operatório. Como resultado, as análises histológicas revelaram dano térmico epitelial apenas para o grupo L. Com relação as análises clínicas, para a queixa de dor, o estudo mostrou diferença estatística entre os tempos T1 e T2 (p<0,002) mas não entre grupos. Com relação ao sangramento, somente o grupo L apresentou completa hemostasia, sendo estatisticamente diferente dos demais grupos em T1 (p<0.001), no entanto também foi o grupo que apresentou maiores valores de temperatura local (p=0,005). De acordo com os dados obtidos, pode-se afirmar que, apesar de todas as técnicas terem se mostrado seguras e eficazes, somente o LAP promoveu hemostasia. No entanto, o uso do LAP deve ser usado com cautela e prévio treinamento, já que promove expressivo aumento de temperatura local e danos térmicos teciduais.
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    Propriedades físico-químicas de resinas compostas incorporadas com fosfato dicálcico dihidratado carregadas ou não com clorexidina
    (UNISA, 2025) Sanches, Luciana Katty Figueiredo
    O desenvolvimento de materiais restauradores com atividade remineralizante e antimicrobiana tem sido uma aspiração na odontologia restauradora como uma possível solução para reduzir as trocas das restaurações e preservar a estrutura dental. O objetivo desse estudo foi avaliar o módulo de elasticidade (E), resistência à flexão (RF) e grau de conversão (GC) de resinas compostas experimentais contendo diferentes percentuais de partículas bioativas de fosfato dicálcico dihidratado (DCPD) carregadas ou não com agente antimicrobiano clorexidina (CHX). Foram confeccionados um total de 8 resinas compostas experimentais com matrizes resinosas à base de Bis-GMA e TEGDMA em proporções de 1:1 em mols, sistema de fotoiniciação canforquinona (0,5% em massa) e amina (0,5% em massa) e incorporação de 5, 10, 15 ou 20% em massa de partículas de DCPD com ou sem CHX a 1%. O E e RF foram obtidos através do ensaio de flexão em três pontos (n=12). Para determinar o GC foi utilizado NIR-FTIR, calculando a área sob o pico 6165cm-1 (n=12). Os dados foram analisados utilizando ANOVA 2 fatores (tipo e percentual de partícula) e teste de Tukey, considerando nível global de significância de 5%. Os dados de E variaram entre 5,4 e 8,3 GPa. Os dados de E foram estatisticamente semelhantes entre os diferentes percentuais de partículas, com exceção do percentual de 5% de DCPD/CHX que foi estatisticamente maior que as demais, e da partícula DCPD/CHX 15% que teve valores menores de E. Os dados de RF variaram entre 40,6 e 62,3 MPa. Os dados de RF foram estatisticamente semelhantes tanto entre os diferentes percentuais quanto entre os diferentes tipos de partículas. O GC variou de 59 a 61% nos grupos apenas com partículas de DCPD e de 36 a 61% no grupo DCPD/CHX. O GC foi estatisticamente semelhante para todos os grupos, a exceção foi o grupo com 20% de DCPD/CHX que apresentou menor GC (36%). Pode-se concluir que a incorporação de CHX nas partículas de DCPD não afetou a RF das resinas experimentais independente do percentual de partículas utilizada, nem o GC para maioria dos grupos, com exceção de queda do GC para 20% de DCPD/CHX. A incorporação de CHX nas partículas de DCPD apenas diminuiu o E quando usada com um percentual de 15%.
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    Influência do fluxo de trabalho e do ajuste interno na desadaptação marginal e interna de coroas de dissilicato de lítio
    (UNISA, 2024) Abreu, Ellen Christine Rodrigues de
    A adequada adaptação marginal e interna de coroas cerâmicas está associada à longevidade e funcionalidade das reabilitações protéticas. A odontologia digital tem proporcionado reabilitações com planejamentos prévios e controle das etapas de desenvolvimento clínico e protético. O objetivo neste estudo foi avaliar a influência de diferentes fluxos de trabalho (analógico, híbrido e digital) e ajustes internos na desadaptação marginal e interna de coroas de dissilicato de lítio. Foram confeccionadas 50 coroas em dissilicato de lítio, distribuídas em cinco grupos (n=10): G1A (controle): fluxo analógico / troquel gesso / coroa prensada; G2H: fluxo híbrido / troquel gesso e digital / coroa fresada; G3H: fluxo híbrido / troquel digital e impresso / coroa prensada; G4H: fluxo híbrido / troquel digital / enceramento impresso / coroa prensada; G5D: fluxo digital / troquel digital / coroa fresada. Uma matriz metálica com preparo para coroa total foi desenvolvida em software 3D e fresada em CoCr. A desadaptação marginal foi analisada, pré e após ajustes internos, por meio de estereomicroscópio em triplicata considerando 4 pontos a partir da metade de cada face, com a coroa assentada sobre a matriz. Para avaliação da desadaptação interna, foi utilizado um silicone por adição (Fit Checker Advanced) indicado para checagem de margens. As películas foram analisadas através de microtomografia computadorizada e as medições realizadas em software para arquivos DICOM. Foram analisados 3 cortes no sentido mesio-distal (central, 1mm sentido vestibular e 1mm sentido lingual). Os pontos de medição foram: parede mesial e distal: 1mm, 3mm, 5mm no sentido ocluso-apical; parede oclusal: centro da parede oclusal e 2mm em direção ao centro partindo da parede mesial e distal. Totalizando assim 9 pontos em cada corte. Após as primeiras medições, os pontos de interferências (ausência do silicone por adição) foram identificados e ajustes internos com ponta diamantada foram realizados. As películas de silicone foram refeitas e reanalisadas. Todas as películas foram incluídas em um silicone por adição (técnica de réplica) para avaliação da desadaptação interna e os mesmos pontos analisados por micro-TC foram analisados em estereomicroscópio. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para avaliar a normalidade dos dados, seguido pelo teste de ANOVA para análise de variância por 2 fatores e teste de Tukey para comparações múltiplas, com nível de significância de 5%. Os resultados iniciais mostraram que o grupo G4H apresentou os menores valores de desadaptação marginal, enquanto o grupo G3H registrou os maiores valores, ambos sem diferenças estatísticas com o grupo controle. Após os ajustes internos, todos os grupos apresentaram reduções nos valores de desadaptação marginal, com o grupo G3H diferindo estatisticamente do grupo controle. Para a desadaptação interna, a Micro-TC identificou o G5D com os menores valores antes e após ajustes não diferindo estatisticamente do grupo controle. G3H apresentou maiores valores antes e após ajustes internos não diferindo estatisticamente do grupo controle após ajustes. Concluiu-se neste estudo que tanto o fluxo analógico quanto o digital são eficazes na adaptação marginal e interna, com os ajustes internos podendo promover uma melhora na adaptação de coroas de dissilicato de lítio.