Nutrição
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Navegando Nutrição por Autor "Batista, Regiane Aparecida da Silva"
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- ItemPerfil alimentar e fatores de risco para doenças cardiovasculares em universitários da área de saúde(UNISA, 2020) Batista, Regiane Aparecida da SilvaIntrodução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo. As práticas alimentares são consideradas marcadores de risco para DCV na medida em que há aumento no consumo de colesterol, lipídeos e ácidos graxos saturados que adicionado ao baixo consumo de fibras participa nos processos de dislipidemias, obesidade, diabetes e hipertensão. Objetivo: Descrever os hábitos alimentares de universitários e sua relação com risco cardiovascular em estudantes da área de saúde de uma universidade particular da região sul do município de São Paulo. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de natureza transversal, com abordagem quantitativa. A população estudada foi constituída por 271 estudantes regularmente matriculados nas áreas de saúde da Universidade Santo Amaro (UNISA). Para a coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado com perguntas sobre alimentação, antecedentes familiares, atividade física e uso de tabaco, aplicado pela pesquisadora. Resultados e discussão: Dos 271 alunos, 77,8% eram do sexo feminino, a média de idade dos homens foi de 22,34 + 4,37 e das mulheres de 22,36 + 4,39. Foram encontrados 39,5% de estudantes com excesso de peso. 39,1% tem antecedentes familiares com hipertensão, 14,7%, com diabetes. Quanto ao consumo diário e semanal dos alimentos encontrou-se os seguintes resultados: 79,9% consomem leite e derivados com gordura, 71,2% doces, 43,9% embutidos, 52,8% queijos amarelos, 40,6% refrigerantes e 15,5% bebidas alcoólicas. Quanto aos hábitos de vida, temos, 7,0% fumantes e 63,0% não fazem nenhuma atividade física. Conclusão: Conclui-se que estes estudantes apresentam fatores de risco para DCV. Uma vez que os comportamentos de risco têm impacto direto sobre o desenvolvimento dos principais fatores de riscos cardiovasculares, uma abordagem sobre esses comportamentos resultaria numa redução geral do risco de desenvolver DCV após os 40 anos. Para tanto, é essencial conhecer as características da população jovem com relação à prevalência dos FRC, a fim de desenvolver estratégias de prevenção e promoção de saúde