Paisagens Sígnicas: uma reflexão sobre as artes visuais conteporâneas
Paisagens Sígnicas: uma reflexão sobre as artes visuais conteporâneas
Data
2010
Autores
Wanner, Maria Celeste de Almeida
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Editor
EDUFBA
Resumo
Vivemos em um mundo hipercomplexo: na economia, política e, sobretudo, na cultura. Um mundo que repele julgamentos peremptórios e a segurança das certezas. Zigmund Bauman ficou famoso ao chamar e caracterizar esse mundo com o adjetivo líquido: modernidade líquida, vida líquida, amor líquido, medo líquido. Que o amor seja líquido, não espanta. Mas se até o medo se tornou líquido, o que sobra de sólido? Em outra ocasião (Linguagens líquidas na era da mobilidade, 2007, p. 131-136), para responder à pergunta “em que cultura vivemos”, esbocei algumas de suas propriedades: nossa cultura é global e glocal, é híbrida e cíbrida, é conectada, ubíqua e nômade, é líquida, fluida, volátil. É, em suma, uma cultura mutante.
Como poderia a arte, que sempre foi, é e será, sinalizadora, farol e antena dos movimentos, da vida e das pulsações da cultura, estar fora dessas mutações? Jamais. Ao contrário, palpita por todos os cantos e esquinas, centros e bordas da cultura. Se quisermos saber para onde sopram os ventos vivos da cultura, é preciso se acercar da arte, por mais complexa que ela nos pareça, como, de fato, está, não só complexa, mas hipercomplexa.
Descrição
Palavras-chave
Paisagem na Arte, Arte Moderna, Natureza, Sinais e Símbolos, Semiótica
Citação
WANNER, Maria Celeste de Almeida. Paisagens sígnicas: uma reflexão sobre as artes visuais conteporâneas. Salvador: EDUFBA, 2010.