A relação entre declínio cognitivo subjetivo e doença de Alzheimer

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Data
2022
Autores
Vilela, Débora Araújo Mendes
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Editor
UNISA
Resumo
Os indivíduos com queixas cognitivas subjetivas foram classificados como pessoas preocupadas por muitos anos, visto que suas queixas foram relatadas no contexto da função clínico-neuropsicológica normal. Foi a partir da década de 80 que o conceito de declínio cognitivo subjetivo (DCS) foi introduzido pela primeira vez e, desde o início, foi sugerido que ele pudesse ser uma apresentação precoce de uma doença neurodegenerativa. Jessen e colaboradores, em 2014, evidenciaram que a incidência de Doença de Alzheimer (DA) em indivíduos com queixas cognitivas subjetivas foi 1,5 vezes maior do que no grupo controle e que quando os sujeitos com queixas de memória relataram preocupação com seu declínio cognitivo, essa taxa de conversão aumentou para 2,44 vezes. Até 2014, inúmeras nomenclaturas foram utilizadas para denominar este quadro e foi com o grupo de trabalho conhecido como Iniciativa de Declínio Cognitivo Subjetivo (DCS-I) que o termo declínio cognitivo subjetivo foi consagrado e critérios diagnósticos padronizados foram elaborados. Um outro objetivo deste trabalho foi listar características específicas associadas ao DCS que aumentam a probabilidade de um estágio de DA pré-clínica, conhecidas como DCS plus. Com o envelhecimento da população torna-se imperativo a detecção precoce da DA, visto que ela é a causa mais importante de demência na população idosa, tornando possível uma intervenção precoce antes que os sintomas clínicos significativos se manifestem.
Descrição
Palavras-chave
Disfunção Cognitiva, Doença de Alzheimer, Biomarcadores
Citação
VILELA, Débora Araújo Mendes. A relação entre declínio cognitivo subjetivo e doença de Alzheimer. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-graduação em Residência Médica de Psiquiatria) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2022.