Comportamento do exercício físico, sintomas de infecção do trato respiratório e funcionalidade da cadeia cinética inferior durante a pandemia de covid-19
Comportamento do exercício físico, sintomas de infecção do trato respiratório e funcionalidade da cadeia cinética inferior durante a pandemia de covid-19
Data
2022
Autores
Silva, Lucas Guilherme Oliveira da
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Editor
UNISA
Resumo
Na atual fase da pandemia do COVID-19, muitos países foram liberando suas medidas de restrições para que os indivíduos tivessem a capacidade de praticar seus exercícios físicos e esportes ao ar livre novamente. Essas restrições foram usadas em vários países em prol a vida, mas teve impacto negativo na população fisicamente ativa. No entanto, ainda não se sabe como brasileiros adultos jovens adaptaram-se no comportamento para a prática de exercício físico devido à pandemia do COVID-19 e não há dados sobre o diagnóstico da doença e seus sintomas do trato respiratório, bem como as medidas preventivas ao longo dos anos da pandemia. Objetivo: Verificar o comportamento da prática de exercício físico, diagnóstico, sintomas de infecção do trato respiratório e medidas preventivas, bem como os aspectos de dor e lesões da cadeia cinética inferior de adultos jovens durante dois anos de pandemia da COVID19. Design: estudo de coorte prospectivo. Métodos:Quinhentos e dois adultos jovens praticantes de exercícios físicos foram avaliados nos diferentes estados do Brasil. Os participantes foram avaliados durante período dois anos consecutivos da pandemia da COVID-19, correspondente aos anos de 2021 e 2022. Foram aplicados questionários virtuais, de forma on-line, utilizando a plataforma Google Forms por meio de link do formulário google ou QRC disponibilizados em ambientes de mídias sociais. As variáveis coletadas foram: características antropométricas, presença de comorbidades, histórico clínico para o diagnóstico da COVID-19 e o comportamento para a práticas de exercício físico divididos em cinco tópicos: 1) hábitos de exercício físico; 2) sintomas e utilização de cuidados de saúde; 3) hábito de prática de exercício físico em relação a prevenção da COVID-19; 4) medidas preventivas para COVID-19 e 5) sentimentos e motivos para prática de exercícios. Análise Estatística: Para cada variável foram realizadas análises estatísticas descritivas e o teste t student foi aplicado para comparações antropométricas entre os gêneros, considerando p0,05). Um total de 79,0% dos praticantes relatou realizar exercícios físicos, sendo a corrida (30,0%) e a musculação (50,0%) as modalidades mais prevalentes, sem mudanças nos parâmetros de intensidade, mas com a prática de treino intervalado em 59,0% dos praticantes, com o predomínio da prática de atividades aeróbicas (47,0%). Para todas as práticas, 62,0% dos praticantes relataram realizar individualmente, sem nenhuma orientação e monitoramento profissional ou técnico. Com relação ao preparo para a prática de exercício físico, 61,0% relataram realizar alongamento prétreino associado a treino de resistência muscular em 64,0% deles. A grande maioria não relatou lesões atuais (89,0%) e sintomas de dor ao retornar os exercícios (69,0%). Um total de 60,5% relatou experimentar sintomas do trato respiratório da COVID-19 procurando médico e realizando o teste de diagnóstico em 61,0% deles, sendo o PCR o teste mais realizado para confirmação do diagnóstico. Destes, 55,0% (n=304) participantes foram positivos para COVID19, sem necessidade de internação (95,0%) ou assistência clínica na UTI (75,0%), relatam utilizar medidas preventivas com máscara de tecido ou cirúrgica em sua maioria. O sentimento predominante na pandemia foi a ansiedade (50,5%) e os motivos para prática esportiva foram: condicionamento físico (30,9%), a sensação de prazer (21,3%) e a perda de peso em 20,3% dos participantes.
Descrição
Palavras-chave
Exercício físico, Comportamento, Dor, Lesões, COVID-19, Pandemia
Citação
SILVA, L. G. O. Comportamento do exercício físico, sintomas de infecção do trato respiratório e funcionalidade da cadeia cinética inferior durante a pandemia de covid-19. 2022. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2022.