Levantamento do assoalho do seio maxilar com enxerto de osso autógeno associado ao uso tópico de antibiótico (Tetraciclina)
Levantamento do assoalho do seio maxilar com enxerto de osso autógeno associado ao uso tópico de antibiótico (Tetraciclina)
Data
2005
Autores
Gonçalves, Alexandre Oliveira
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
UNISA
Resumo
Procedimentos de levantamento do assoalho do seio maxilar com o uso de enxertos ósseos ou substitutos ósseos têm sido realizados rotineiramente, com resultados previsíveis. Estes procedimentos comprovaram serem uma modalidade aceitável para o aumento ósseo, fornecendo uma estrutura para a instalação de implantes osseointegrados. Várias complicações têm sido relatadas na literatura. Entre elas está a incidência de infecções pósoperatórias. A prevenção destas infecções através do uso do antibiótico tetraciclina asssociado ao enxerto ósseo autógeno, bem como a qualidade e a quantidade de osso neoformado quando este antibiótico foi usado têm sido pouco citados, constituindo os principais objetivos deste estudo. Quatorze cirurgias foram realizadas em 14 pacientes para levantamento do assoalho do seio maxilar. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo A (estudo) e grupo B (controle). Cada grupo recebeu um material de enxerto para o procedimento de levantamento do assoalho do seio maxilar. No grupo controle usou-se somente enxerto de osso autógeno. O grupo de estudo recebeu uma mistura de osso autógeno particulado com tetraciclina, na proporção de 1,5 cm3 : 100 mg. Um total de 7 biópsias foram feitas no tempo da instalação dos implantes, 6 a 12 meses após o levantamento do assoalho do seio maxilar. Nos exames histológicos dos enxertos ósseos mesclados com tetraciclina, osso trabecular contendo osteócitos viáveis estava presente, e era do tipo lamelar maduro, mostrando uma aparência histológica madura. Parâmetros de reposição óssea foram encontrados, indicando que a remodelação óssea era muito ativa, devido à aparência histológica madura do tecido ósseo. A partir dessas observações histológicas, concluiu-se que a mistura de 1,5cm 3 de osso autógeno particulado com 100 mg de tetraciclina é uma promissora alternativa para prevenir infecções pós-operatórias, não prejudicando a qualidade e não diminuindo a quantidade óssea.
Descrição
Palavras-chave
Seio maxilar, Enxerto ósseo, Tetracicilina
Citação
GONÇALVES, A. O. Levantamento do assoalho do seio maxilar com enxerto de osso autógeno associado ao uso tópico de antibiótico (Tetraciclina). 2005. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2005.