Mestrado em Veterinária
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Navegando Mestrado em Veterinária por Assunto "Cão"
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- ItemAnálise prospectiva do Lokivetmab em cães com dermatite atópica no Brasil(UNISA, 2020) Campos, Millena Leme deA Dermatite Atópica (DA) é uma enfermidade alérgica e inflamatória de caráter crônico da pele e orelha externa de cães e gatos, ocorrendo principalmente em jovens adultos de raça definida. Lokivetmab (Cytopoint®) é um anticorpo monoclonal anti-IL-31 específico em tratar manifestações clínicas da DA canina em diversos graus de severidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução clínica dos cães com DA após aplicação do lokivetmab, através das variáveis CADESI-4, Escala analógica visual do prurido (EAV), Questionário de qualidade de vida dos cāes com DA e a qualidade de vida de seus tutores (QoL), Classificação geral do tratamento proposto (Owner global assessment of treatment efficacy – OGATE) e incidência de efeitos colaterais. A pesquisa foi prospectiva com 30 dias de duração. Foram recrutados 110 animais atendidos em duas clínicas particulares localizadas no Estado de São Paulo. A dose preconizada do lokivetmab foi de 2mg/kg, administrada por via subcutânea no primeiro dia de avaliação (D0). A evolução dos pacientes foi observada no D2 e no D14 por contato telefônico/email, e no D30, presencialmente. No D0, a média da EAV foi de 7,68 (mediana de 7) e sofreu redução no D2 para 3,82 (mediana de 2) (p< 0,001). O CADESI-4 sofreu queda satisfatória de 36,48 no D0 para 16,31 no D2 (p< 0,001). Correlacionando EAV e CADESI-4, houve resultado positivo entre os deltas de variação (p<0,001). O OGATE mostrou que 74,5% dos tutores classificaram o tratamento com resposta ‘boa a excelente’. Ao aplicar o QoL, houve melhora já no D2, que se perpetuou durante todo o seguimento (p<0,001). Dezoito cães (16,36%) apresentaram efeitos adversos leves e auto-limitantes nos primeiros dias de tratamento, sendo eles vômito, diarréia e sonolência. Lokivetmab se mostrou eficaz, seguro e com resposta rápida no controle da DA canina, uma vez que todas as variáveis analisadas apresentaram melhora significativa.
- ItemAvaliação da eficácia do crataegus SP em cães com insuficiência cardíaca em estágio inicial(UNISA, 2019) Balbueno, Melina Castilho de SouzaA doença de valva mitral mixomatosa é a cardiopatia que mais acomete cães a partir de meia idade, chegando a uma prevalência de 75% dos casos de alterações cardíacas diagnosticadas na rotina clínica. Ocorre por uma degeneração da valva, que se torna insuficiente e consequentemente, há um remodelamento cardíaco, prejudicando o debito. As manifestações clínicas e o tratamento variam de acordo com a severidade da lesão. Na fase assintomática, em que o cão já apresenta aumento de átrio esquerdo, o início do tratamento é benéfico, com intuito de retardar a progressão da doença. Entretanto, alguns medicamentos alopáticos, além de serem de custos elevados, podem apresentar diversos efeitos colaterais, que causam malefício ao animal ou até mesmo, resultam em desistência do tratamento pelo proprietário. Visando prolongar o tempo máximo desta fase assintomática, é recomendada a medicina complementar, fitoterapia e homeopatia, ciências antigas e com eficácias comprovadas. Dentre diversos medicamentos naturais, encontra-se o Crataegus oxyacantha, reconhecido como medicamento cardíaco em diversas pesquisas. Embora, a terapia com a tintura mãe do Crataegus oxyacantha possa ser benéfica, há risco de reações adversas, diferenciando da homeopatia, onde este risco é minimizado pela administração de doses ultradiluídas e potencializadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do medicamento na fase inicial da insuficiência cardíaca, através da pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca, fração de encurtamento, fração de ejeção, tempo de relaxamento isovolumétrico e exame hematológico e bioquímico (hematócrito, hemoglobina, plaquetas, TGP, creatinina, fosfatase alcalina e ureia). O estudo comparou 30 cães com DVMM em fase B2, de acordo com a classificação do Colégio Americano de Medicina Veterinária Interna, de diversas raças, ambos os sexos, com 7 anos de idade ou mais, que foram randomizados e divididos em grupos de 10 cães em cada: grupo homeopático, aqueles que recebiam Crataegus 6 cH, fitoterápico, Crataegus TM e placebo, recebiam solução hidroalcoólica. Os animais foram avaliados por exames ecodopplercardiográficos, hematológicos e bioquímicos e aferições de pressão arterial sistêmica na seleção do paciente, após um mês para monitorar se houve progressão da doença e iniciar o tratamento e com 30, 60, 90 e 120 dias após início da terapia para coleta de dados para análise estatística e monitoramento do estudo em cego. Nenhum dos grupos apresentou alterações em exames laboratoriais. Os cães que receberam Crataegus TM apresentaram redução da pressão arterial sistêmica e os que receberam Crataegus 6 cH a queda foi ainda mais significativa. Não houve alteração em frequência cardíaca e fração de ejeção em nenhum dos grupos durante o período do estudo. O grupo que recebeu Crataegus 6 cH apresentou aumento estatisticamente significativo na fração de encurtamento e no tempo de relaxamento isovolumétrico.
- ItemDetecção molecular de hemoparasitos em cães com trombocitopenia provenientes da zona norte de São Paulo: manifestações clínicas e alterações laboratoriais(UNISA, 2019) Silva, Bruna Regina FiguraAs hemoparasitoses caninas são doenças transmitidas por artrópodes hematófagos e causadas por uma grande variedade de agentes. A espécie Anaplasma platys corresponde a parasitas intracelulares obrigatórias de plaquetas, principalmente em cães, sendo responsáveis pelo desenvolvimento de um quadro clínico denominado trombocitopenia cíclica canina. A babesiose canina é uma doença transmitida por carrapatos, causada por hematozoários do gênero Babesia, no qual a B. canis vogeli é a mais prevalente no Brasil. A erliquiose monocítica canina (EMC) no Brasil vem apresentando casuística crescente em hospitais e clínicas veterinárias, sendo considerada por muitos como uma das mais importantes doenças transmissíveis na clínica de pequenos animais. Outra enfermidade, pouco relatada, é a Hepatozoonose canina, causada pela ingestão do vetor infectado com o protozoário que atinge monócitos e neutrófilos do cão, levando à doenças com severidade variáveis. A Micoplasmose Canina é uma enfermidade pouco relatada, causada por bactérias que afetam os eritrócitos e que pode ser fatal em animais imunossuprimidos, esplenectomizados ou que apresentam co-infecções. Outra hemoparasitose importante em cães é a rangeliose ou nambyuvú (orelha que sangra), também conhecida como febre amarela dos cães ou peste do sangue, causada pela infecção por Rangelia vitalii. R. rickettsii é considerada a espécie mais patogênica entre as Rickettsias. A doença causada por essa bactéria é chamada de Febre maculosa das Montanhas Rochosas (RMSF) devido ao primeiro relatado ter ocorrido na região das Montanhas Rochosas nos EUA. No Brasil, é também conhecida como Febre Maculosa Brasileira e os carrapatos do gênero Amblyomma são os vetores. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ocorrência de hemoparasitos em cães apresentando trombocitopenia, assim como relacionar com manifestações clínicas e alterações laboratoriais. Foram selecionadas 115 amostras de cães trombocitopênicos atendidos em Hospital Veterinário particular da zona norte de São Paulo/SP, sendo processadas por PCR em tempo real. 43 amostras foram positivos para ao menos um patógeno: Hepatozoon spp. (11,3%), E. canis (6,08%), B. canis vogeli (6,08%) e A. platys (0,86%). Coinfecções também foram detectadas: B. canis vogeli e Hepatozoon spp. (7,82%); E. canis e Hepatozoon spp. (1,62%); A. platys, B. canis vogeli, E. canis e Hepatozoon spp. (0,86%); B. canis vogeli, Hepatozoon spp. e Mycoplasma spp (0,86%); B. canis vogeli, Hepatozoon spp. e R. vitalii (1,62%). As manifestações clínicas apresentadas foram sinais gastrointestinais, apatia, mucosas hipocoradas, hipertermia, perda de peso, sinais neurológicos, hematúria, alterações locomotoras, respiratórias, desidratação, linfadenopatias, hemorragias, icterícia, epistaxe e óbito. Em relação ao hematócrito, 33 apresentaram anemia, sendo 12 classificadas como leve; 16 (14,15%) moderadas; 3 (2,65%) severas e 2 (1,76%) muito severas. Das 115 amostras, onze (9,64%) apresentaram leucopenia, enquanto que em 31 amostras (27,43%) observou-se leucocitose. Houve diferença estatística entre os valores de hipertermia, icterícia, linfadenopatias, sinais locomotores e epist.