Mestrado em Veterinária
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Navegando Mestrado em Veterinária por Assunto "Babesia"
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- ItemDetecção de patógenos dos gêneros ehrlichia e babesia em cães capturados pelo centro de controle de zoonoses (CCZ) da cidade de Marabá (PA)(UNISA, 2019) Carioca, Ana Carolina FernandesOs animais domésticos e silvestres estão frequentemente expostos a diferentes espécies de carrapatos. O interesse nos carrapatos de animais domésticos tem aumentado principalmente por causa das doenças causadas pelos patógenos por eles transmitidos. De ocorrência mundial, a Erliquiose Monocítica Canina (EMC) é uma doença infecciosa causada pela bactéria Ehrlichia canis. Considerada por muitos como uma das mais importantes doenças transmissíveis na clínica de pequenos animais. No Brasil, vem apresentando casuística crescente em hospitais e clínicas veterinárias. Já a babesisose canina é causada por hemoprotozoários do gênero Babesia que parasitam os eritrócitos. O principal vetor dos agentes patogênicos responsáveis por estas duas doenças, são carrapatos do grupo Rhipicephalus sanguineus. Tanto a erliquiose quanto a babesiose podem apresentar manifestações clínicas de fase aguda, subclínica e crônica, sem sinais específicos. No Estado do Pará, pode se dizer que não são conhecidos estudos sobre a ocorrência dos patógenos causadores destas duas doenças. O presente estudo teve como objetivo, investigar molecularmente cães capturados ou atendidos pelo Centro de Controle de Zoonoses deste município, para a presença de Ehrlichia e Babesia. Foram coletadas amostras sanguíneas de 94 cães, entre fêmeas e machos, em cinco dos seis distritos compreendidos pela cidade de Marabá, no período de julho a setembro de 2018. Os resultados mostraram que das 94 amostras testadas, três apresentaram positividade para E. canis e 23 para e B. canis vogeli, na detecção molecular pela PCR em tempo real. Embora o número de animais investigados tenha sido pequeno, frente a população canina do município, este estudo confirma a ocorrência destes dois patógenos nos cães do município de Marabá e alerta para a necessidade de estudos mais abrangentes sobre estes dois agentes, causadores de graves doenças nos cães.