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Navegando Programas de Mestrado por Assunto "Acidente Vascular Encefálico Isquêmico"
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- ItemEvolução Nutricional de Pacientes Hospitalizados após Acidente Vascular Encefálico Isquêmico com ou sem Disfagia(UNISA, 2017) Rodrigues, ClaraO acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI) é uma doença causada pela alteração da circulação sanguínea no cérebro levando a lesões em partes específicas. A disfagia orofaríngea e a desnutrição acometem os pacientes com AVEI em 37 a 78% e em 35 a 67% dos casos, respectivamente. A avaliação do estado nutricional (A.N.) tem como objetivo identificar os distúrbios nutricionais, possibilitando uma intervenção adequada de forma a auxiliar na recuperação e/ou manutenção da eutrofia do indivíduo. Objetivo - O presente estudo tem como objetivo acompanhar a evolução do estado nutricional dos pacientes hospitalizados por AVEI, com ou sem disfagia, avaliando e diagnosticando o estado nutricional baseando-se em padrões de referências estabelecidos; analisar a utilização de suplementos nutricionais industrializados comparando o estado nutricional na internação e após sete dias. Método - Estudo de coorte contemporâneo de pacientes internados nas unidades de internação de um hospital público localizado na zona sul do município de São Paulo. Foram estudados 52 pacientes com AVEI com disfagia moderada, leve/moderada, leve e sem disfagia no período de Maio a Outubro de 2016. As variáveis estudadas fazem parte do plano assistencial formalizado pelo hospital: gênero, idade, peso atual, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência do braço (CB), prega cutânea tricipital (PCT), circunferência muscular do braço (CMB), circunferência da panturrilha (CP), meta calórica e proteica por meio da aceitação alimentar e uso de suplementos nutricionais. Os resultados foram avaliados pelos testes Qui Quadrado, Exato de Fisher, Mann Whitney e Wilcoxon. Resultados - A amostra foi composta por 52 pacientes com AVEI, 29 pacientes eram disfágicos e 23 não tinham disfagia. Não houve diferença significante (p=0,277) entre os gêneros feminino ou masculino, entre idades (p=0,853) e entre o tempo de internação hospitalar (p=0,197) dentre os grupos estudados. Os pacientes com AVEI com ou sem disfagia não apresentaram diferenças significantes no seu estado nutricional no período de internação a que foram submetidos. No grupo com disfagia, a frequência de suplementação nutricional foi significantemente maior (p=0,0001), o que manteve adequada a massa magra, verificada por meio dos resultados da circunferência da panturrilha (p= 0,0113), e a massa gordurosa, verificada por meio dos resultados da prega cutânea tricipital (p=0,0280). Concluímos que intervenções como acompanhamento do estado nutricional, por meio da antropometria, do acompanhamento da aceitação da dieta modificada e oferecida, o uso correto de suplementação nutricional e o diagnóstico da disfagia reduziram o risco iminente de desnutrição associada à tríade AVEI, disfagia e estado nutricional no período de internação hospitalar.