Características epidemiológicas de lactentes internados por bronquiolite viral aguda em unidade de terapia intensiva pediátrica

dc.contributor.authorFlores, Diliene de Moura
dc.date.accessioned2023-03-23T16:57:00Z
dc.date.available2023-03-23T16:57:00Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma inflamação da mucosa do trato respiratório inferior que acomete lactentes. Geralmente, é de etiologia viral sendo o agente mais frequente o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que é responsável por cerca de 60 milhões de infecções com 160.000 mortes anuais em todo o mundo. O conhecimento dos fatores associados ao mau prognóstico pode contribuir para a elaboração de estratégias de prevenção de complicações e óbito. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil epidemiológico da BVA e Identificar fatores prognósticos de complicações clínicas de lactentes internados em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP). MÉTODOS: estudo transversal de 61 lactentes com diagnóstico clínico de BVA internados em UTIP do Hospital Municipal Dr. Carminio Caricchio no período de junho/2016 a julho/2017. As crianças foram acompanhadas durante o período de internação para coleta de dados clínicos e laboratoriais. Além disso, foi realizada entrevista com as mães/responsáveis para investigação de informações socioeconômicas e antecedentes mórbidos. RESULTADOS: a média de idade foi de 6,9 meses (IC 95%: 5,4-8,4) e do tempo de internação em UTI foi de 8,4 dias (IC 95%: 7,2-9,5). A BVA predominantemente ocorreu em lactentes jovens, a taxa de prematuridade foi de 27,9% (IC 95%: 17,8- 40,7), de anemia 62,7%(IC 95%: 49,4-74,3) e de presença de tabagismo domiciliar 56,7% (IC 95%: 43,6-68,9). Das complicações desenvolvidas durante a internação, a pneumonia e a atelectasia foram as mais prevalentes, 34,4% (IC 95%: 23,4-47,5) e 26,2% (IC 95%: 16,5-39,0), respectivamente. A taxa de óbito foi de 4,9% (IC 95%: 1,5-14,6). A pneumonia foi associada com tempo de internação maior que sete dias (OR=3,91; p=0,020), dispneia acentuada na admissão (OR=3,75; p=0,020) e magreza (OR=3,54; p=0,040). Nenhum dos fatores estudados se associou ao maior risco de atelectasia de forma estatisticamente significante. CONCLUSÃO: o perfil epidemiológico aqui descrito contribui para a execução de ações direcionadas de controle de BVA e a identificação dos fatores prognósticos de pneumonia suscita a necessidade de fornecer maior atenção e cuidado aos lactentes com BVA que apresentam magreza e dispneia acentuada na admissão em UTIP.
dc.identifier.citationFLORES, D. M. Características epidemiológicas de lactentes internados por bronquiolite viral aguda em unidade de terapia intensiva pediátrica. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2017.
dc.identifier.urihttp://dspace.unisa.br/handle/123456789/265
dc.language.isopt
dc.publisherUNISA
dc.subjectBronquiolitept
dc.subjectVírus sincicial respiratóriopt
dc.subjectUnidade de terapia intensivapt
dc.subjectDissertaçãopt
dc.titleCaracterísticas epidemiológicas de lactentes internados por bronquiolite viral aguda em unidade de terapia intensiva pediátrica
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