Mortalidade materna por hemorragia pós parto no Estado de São Paulo

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Data
2024
Autores
Camargo, Ana Carolina de
Dupont, Júlia Bergamini
Lazaro, Júlia
Severino, Juliano Saporito
Silva, Michelly Mayla e
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Editor
UNISA
Resumo
INTRODUÇÃO: A mortalidade materna é determinada como a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um intervalo de 42 dias após o final da gravidez, sendo decorrente de diversas dificuldades no parto, dentre elas: hemorragia pós parto, placenta prévia, trauma e ruptura uterina. Já a hemorragia pós-parto é a perda sanguínea equivalente a 1.000 mL ou mais sangue, corroborando para o desenvolvimento do quadro hipovolêmico em 24 horas. Visto isso, a hemorragia pós parto é uma das principais causas de morte materna que pode ser evitável através tratamento obstétrico adequado e boa organização da rede de saúde, correspondendo a 140.000 mortes anuais e frequência de uma morte a cada quatro minutos. No Brasil, o estado de São Paulo apresenta registro recorde de 60,6 mortes por 100 mil em mortalidade materna em 2018. OBJETIVO: está pesquisa tem como objetivo analisar a prevalência de mortalidade materna por hemorragia pós-parto nas regiões metropolitanas no estado de São Paulo. METODOLOGIA: Trata-se de estudo epidemiológico, com coleta de dados realizado pela plataforma dataSUS e TabNet entre os anos de 2018 e 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De forma geral, foi identificado que a morte materna prossegue sendo um desafio para a assistência obstétrica nas regiões estudadas nos anos de 2018 a 2021, não somente no estado de São Paulo como no mundo inteiro, independente do ano estudado. Posto que é fundamental que os profissionais médicos e instituições sejam comprometidos e alicerçados em evidências científicas, informam-se sobre o manejo de métodos preventivos e cuidados para com vítimas de hemorragia pós parto, como por exemplo, a "hora de ouro". Desta maneira, pode ser realizado uma mudança no modelo assistencial para as mulheres e suas famílias, e sendo necessário um tratamento medicamentoso da hemorragia pós-parto a principal escolha seria a ocitocina. Há recomendações e medidas preventivas que podem amparar no diagnóstico de uma possível complicação durante a gestação, no parto e até 42 dias do puerpério, uma vez que o número de óbitos por ano continua a crescer substancialmente, como nos resultados apresentados, analisados e demonstrados nas tabelas e figuras do presente trabalho. Na plataforma do DataSUS, os óbitos analisados para hemorragia pós-parto ocorreram por causa obstétrica direta, sendo assim, a competência dos profissionais de saúde na sala de seu consultório e na sala de parto devem ser feitas com grande habilidade técnica, para evitar grandes complicações que podem levar ao um grave problema e até ao óbito materno fetal. CONCLUSÃO: A mortalidade materna, especialmente por hemorragia, continua sendo um problema de saúde pública e socioeconômica no Estado de São Paulo, sendo indispensável a melhoria de boas práticas clínicas que visem a redução dos óbitos, promovendo uma assistência pré-natal de excelência, dando ênfase na qualidade nos serviços de saúde visando minimizar os índices maternos através de uma equipe profissional qualificada para atendimento nas emergências obstétricas e observação no pós-parto.
Descrição
Palavras-chave
Mortalidade Materna, Hemorragia Pós-parto, Pós-parto, Saúde da Mulher, Assistência Médica
Citação
CAMARGO, Ana Carolina de; DUPONT, Júlia Bergamini; LAZARO, Júlia; SEVERINO, Juliano Saporito; SILVA, Michelly Mayla e. Mortalidade materna por hemorragia pós parto no Estado de São Paulo. Orientador: Miguel Pedrosa Arcanjo. 2024. 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2024.
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