Abstract:
Os implantes zigomáticos surgiram no final dos anos oitenta, e vêm sendo utilizados por vários especialistas com a finalidade de reabilitação oral nas seguintes situações: 1) reconstrução de maxilas severamente reabsorvidas; 2) pacientes com defeitos maxilares; 3) ressecção maxilar decorrente ao tuor; 4) pacientes que tiveram fracassos com enxerto ósseo autógeno. Em nosso trabalho utilizamos a técnica original idealizada por Branemark (1988), na qual associamos enxerto alógeno de osso liofilizado desmineralizado (DFDBA) e plasma rico em plaquetas (PRP) ao implante zigomático, visando avaliar seu desempenho para melhor suporte. Selecionamos dez pacientes (cinco homens e cinco mulheres) com idade variando entre 4 7 a 7 4 anos e após a instalação de 19 implantes zigomáticos, os avaliamos clinicamente observando a reparação tecidual na primeira semana, 30 dias e seis meses após a cirurgia, além da observação do implante zigomático seis meses após a cirurgia. Também houve avaliação por tomografia computadorizada quanto ao implante zigomático, enxerto, seio maxilar e imagem sugestiva de formação óssea ao longo do implante após seis meses da intervenção cirúrgica de instalação dos implantes zigomáticos. Nenhum dos casos apresentou complicações como infecção, perda do enxerto ou do implante zigomático. Não pudemos quantificar a melhora da estabilidade dos implantes zigomáticos, mas em todos os casos tivemos uma boa integração entre o enxerto e o mesmo, sugerindo um melhor suporte do implante zigomático.