Comparação, por análise histológica, da eficácia dos plasmas rico e pobre em plaquetas no aceleramento da reparação óssea de alvéolos dentários humanos dentinados à recepção de implantes

Resumo
A capacidade ósseo-indutora do plasma rico em plaquetas (PRP), uma fonte autógena e altamente concentrada de fatores de crescimento, tem sido atestada por muitos pesquisadores. No entanto, existe carência de trabalhos destinados a avaliar se o plasma pobre em plaquetas (PPP), que apresenta plaquetometria em torno de dez vezes menor que a do PRP, mas contém alta concentração de fibrina, pode também acelerar esse processo. O objetivo deste estudo foi comparar, por análise histológica, a reparação óssea processada 28 dias após o preenchimento de alvéolos dentários com PRP, PPP ou de forma natural pelo coágulo sangüíneo (controle), imediatamente após três exodontias realizadas nas mesmas arcadas dentárias. Para possibilitar essa análise foram estabelecidos, como parâmetros de reparação, os graus de neovascularização e de fibrose, a atividade de osteoblastos e osteoclastos e a presença de osso imaturo e lamelar, aos quais foram atribuídos escores de zero a três, em ordem crescente do grau de ocorrência. Dos cinco parâmetros analisados, o PRP apresentou melhor resultado em relação à neovascularização (p=0,0255) e atividade de osteoblastos e osteoclastos (p<0,01 ). Não houve diferença significativa entre os cinco parâmetros ao compararmos os alvéolos preenchidos com PPP aos alvéolos-controle. Em síntese, os resultados mostraram que, em relação ao coágulo sangüíneo, em 28 dias o PRP é efetivo no aceleramento da reparação óssea de alvéolos e que o PPP não altera o grau dessa reparação.
Descrição
Palavras-chave
Implantes dentários, Regeneração óssea, Plaquetas
Citação
ROMEIRO, R. L. Comparação, por análise histológica, da eficácia dos plasmas rico e pobre em plaquetas no aceleramento da reparação óssea de alvéolos dentários humanos dentinados à recepção de implantes. 2005. Dissertação (Mestrado em Odontologia) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2005.