Abstract:
O linfoma é uma neoplasia maligna muito comum nos animas domésticos independente de sexo, raça ou idade (1). Esta neoplasia acomete os órgãos linfoides como baço, fígado, medula óssea e linfonodos (4), ou seja, órgãos nos quais as células predominantes são os linfócitos, responsáveis pela resposta imunológica e produção de anticorpos (2,3). A manifestação clínica mais comum desses casos, apesar dos sinais clínicos serem inespecíficos e variados, foi a linfoadenomegalia acompanhada de prostração e anorexia/hiporexia. Dentre as alterações sistêmicas com maior ocorrência, de modo geral, destacam-se hepatomegalia, esplenomegalia e baixos níveis de creatinina. Cerca de 90% dos animais realizaram o exame de citologia aspirativa como forma de diagnóstico para avaliação das células e 25% dos tutores optaram por realizar o exame de imuno-histoquímica. Com relação ao tratamento quimioterápico, de maneira geral, os animais responderam de forma positiva à terapêutica. Cerca de 85,7% dos animais realizaram o protocolo de Madison-wisconsin, 7,1% realizaram o protocolo COP, 7,1% realiz o protocolo de CHOP e 42,8% dos animais não tiveram a oportunidade de realizar o tratamento devido a óbito. Com base no estágio avançado da doença obtivemos 20% de óbitos e cerca de 5% dos animais tiveram que realizar eutanásia devido a diminuição da qualidade de vida. E apesar de se tratar de uma neoplasia agressiva, 15 animais permanecem vivos e em tratamento. O objetivo dessa dissertação consiste no levantamento clínico, epidemiológico e sobrevida de 20 animais atendidos no hospital veterinário da Universidade Santo Amaro no ano de 2017 com incidência maior de diagnóstico entre agosto de 2017 a dezembro de 2017.