Avaliação periodontal de puérperas atendidas em maternidade pública da região sul da cidade de São Paulo

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Data
2020
Autores
Torres, Claudia Renata
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Editor
UNISA
Resumo
Introdução: A relação entre doença periodontal e desfecho desfavorável na gestação vem sendo estudada desde meados de 1990, sem haver consenso nos resultados. Objetivo: Realizar um levantamento da prevalência da doença periodontal, segundo os padrões de diagnóstico saúde, ausência de sangramento e profundidade de sondagem. Métodos: A casuística envolveu mulheres atendidas para a realização do parto em um hospital público, para verificar a existência de possível relação entre doença periodontal com o número de partos pré-termo e bebês com baixo peso. No Hospital Geral do Grajaú, região sul da cidade de São Paulo, das mães que preencheram os critérios de inclusão e exclusão, e que consentiram em participar do estudo, foram coletados dados pelo questionário de saúde e registraram-se o peso e comprimento dos bebês. A avaliação periodontal ocorreu nas primeiras 48 horas após o parto, realizada por um único cirurgiãodentista, em que se mediu a inserção periodontal por meio da mensuração de profundidade de bolsa periodontal, e das retrações gengivais. Foram avaliadas também a presença de sangramento e a presença de biofilme dental. Tais observações foram realizadas em seis diferentes sítios de cada dente, com o auxílio de uma sonda milimetrada do tipo Marquis. Resultados: Durante o período de estudo, foram examinadas 109 mães, das quais 13 tiveram bebês com menos de 2500g, sendo oito com menos de 37 semanas de gestação; entre aqueles com peso normal, foram outros seis recém-nascidos, totalizando 14 bebês com tempo de gestação menor. Apenas sete mães tinham saúde periodontal, predominando assim a gengivite e a periodontite, respectivamente, 50 e 52 mães. Não houve correlação com idade média, número de consultas pré-natais, idade gestacional, peso e comprimento do bebê. Também não foi encontrada correlação com dados do histórico de saúde, especialmente diabetes, hipertensão e tabagismo. Conclusão: Os resultados permitem concluir que o número de partos pré-termo, ou seja, tempo de gestação menor que 37 semanas, e de bebês com baixo peso, menos do que 2500g, foram considerado pequeno e não apresentarem correlação estatisticamente significante com a condição periodontal das mães
Descrição
Palavras-chave
Gengivite, Periodontite, Trabalho de parto prematuro
Citação
TORRES, C. R. Avaliação periodontal de puérperas atendidas em maternidade pública da região sul da cidade de São Paulo. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2020.