Frequência dos sintomas de depressão, sonolência e características de sedentarismo em estudantes da área da saúde

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Data
2020
Autores
Pedro, Beatriz Sernajoto Cristiani
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Editor
UNISA
Resumo
foco de atenção na saúde, visto as várias situações estressantes durante a graduação. Fato este, que os torna vulneráveis as condições de sonolência, sedentarismo e sinais de depressão. Porém, pouco se compreende sobre essas condições em universitários de diversos cursos da saúde. Objetivo: Verificar a prevalência dos sintomas de depressão, sonolência excessiva diurna e sua associação com o nível de atividade física de estudantes universitários de diferentes áreas da saúde de uma Universidade Privada da Região Sul de São Paulo. Casuística e Métodos: Foram avaliados 437 estudantes, maiores de 18 anos, regularmente matriculados no 4º semestre dos cursos de enfermagem, fisioterapia, biomedicina, farmácia, odontologia e nutrição. Os estudantes preencheram 4 questionários, sendo eles: questionário para caracterização sociodemográfica; Inventário de Depressão de Beck (IDB); International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e Escala de sonolência de Epworth. Para análise estatística foram utilizados o teste do Quiquadrado, análise de variância de Kruskal-Wallis e teste de Mann-Whitney para comparação das variáveis entre os cursos da saúde; e o teste de Correlação de Spearman para correlacionar o IPAQ (MET/minutos/semana) e os questionários do Epworth e IDB entre os cursos, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: Os estudantes universitários dos diferentes cursos da saúde não se diferenciaram na sonolência e sintomas de depressão. A categoria “Alto nível de atividade física” no IPAQ mostrou-se significantemente maior nos estudantes de Fisioterapia e a categoria “Baixo nível de atividade física” mostrou-se significantemente maior nos alunos de odontologia e farmácia, sendo que os universitários de odontologia também apresentaram o menor gasto energético semanal (p=0,001). Correlações positivas, porém fracas, foram observadas entre o gasto energético (MET/min/sem) e o escore do Epworth para os estudantes de enfermagem e odontologia (r=0,30, p = 0.004 e r=0,23, p=0.032, respectivamente); e entre o escore do IDB para os universitários de biomedicina (r=0,26, p = 0.027). Conclusão: os estudantes de fisioterapia foram os mais ativos e os de odontologia e farmácia os menos ativos no IPAQ, a maioria dos cursos não apresentou correlação entre gasto energético semanal e sonolência excessiva diurna e gasto energético semanal e sinais e sintomas de depressão.
Descrição
Palavras-chave
Atividade física, Sono, Depressão
Citação
PEDRO, B. S. C. Frequência dos sintomas de depressão, sonolência e características de sedentarismo em estudantes da área da saúde. 2020. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2020.