A interdisciplinaridade entre a série Black Mirror e a Sociedade do espetáculo

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Data
2018
Autores
Felicio, Ednaldo Torres
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Editor
UNISA
Resumo
O ano de 2017 marcou os cinquenta anos do lançamento do livro Sociedade do Espetáculo’ escrito pelo francês Guy Debord, obra que critica o consumo de massa e a indústria cultural. Por sua vez, a série inglesa Black Mirror é, em si, uma crítica mordaz à mesma sociedade do espetáculo. Embora faça parte da cultura de massa, incluída no espetáculo midiático, a série televisiva, produzida, atualmente, pelo serviço de streaming Netflix, não se propõe apenas a divertir ou a entreter; seu conteúdo, linguagem e estética falam com o corpo sem órgãos ao qual se refere Deleuze, podendo ser, em última instância, estimulante para fluxos desconexos ou, em uma análise superficial, exemplo de possíveis fluxos, um espelho negro onde possíveis Narcisos se reconhecem. A produção deste trabalho baseou-se em análise bibliográfica, bem como na análise da linguagem empregada na série sob a ótica do espetáculo apresentada, de modo especial, por Guy Debord. Além disso, o objetivo deste projeto é, por meio da série Black Mirror refletir acerca de temas como sociedade do espetáculo, subjetivação, rostificação, desejo, identidade e agenciamento social, em um contexto onde cérebros eletrônicos pensam por pessoas, desindividualizando-as. A relação entre o capitalismo, a esquizofrenia e a edipianização do desejo; as máquinas desejantes e as linhas de fuga criadoras são alguns dos elementos usados na construção desta dissertação, bem como a própria análise do espetáculo na visão de Debord.
Descrição
Palavras-chave
Sociedade, Black mirror, Espelho
Citação
FELICIO, E. T. A interdisciplinaridade entre a série Black Mirror e a Sociedade do espetáculo. 2018. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2018.