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A procura por pets não convencionais / silvestres e exóticos tem crescido no Brasil e no mundo. Entre coelhos, hamsters, tartarugas e peixes, as aves (psitacídeos de maneira geral) são as favoritas pelo potencial de interação ao seu proprietário. A interação homem–animal bem como o contato físico, emocional e
social tem sido maior e mais frequente podendo ser capaz de gerar, em
contrapartida, alterações de comportamento, estresse, doenças e até óbito. Para
tratar a doença, sua origem ou até preveni-la surgiram às terapias complementares
tais como florais, homeopatia, fitoterapia, reiki, acupuntura, entre outras, capazes de
equilibrar o físico, comportamental e o ambiente do animal tratado. O objetivo do
presente trabalho foi avaliar a ação e os efeitos da Arnica Silvestre e da Arnica
montana em periquitos australianos padrão inglês (Melopsittacus undulatus)
submetidos ao estresse de superpopulação. Foram utilizados 32 periquitos machos
divididos em 4 grupos em gaiolas com as mesmas medidas, manejo e alimentação
sendo tratados com Arnica Silvestre (Floral de Saint Germain), Arnica montana 6 CH
(homeopatia), Solução hidroalcóolica (placebo) e Controle Branco sem nenhuma
medicação administrada. A posologia foi de 16 gotas, na água do bebedouro a cada
24 horas pelo período de 29 dias. As aves foram avaliadas quinzenalmente através
do escore corporal e pelas categorias comportamentais: Parado em
Atividade(PA),Parado em Inatividade(PI),Movimento(M), Comportamento de
Manutenção(CM), Forrageio(F), Alimentação(A), Comportamento Anormal (CA),
Interação social positiva(IS+), Interação social negativa(IS-) presentes no etograma.
Os resultados obtidos indicaram que os grupos medicados com Arnica montana e
Arnica Silvestre apresentaram menores sinais de estresse, ausência de óbito e de
reações adversas. Portanto, o uso dessas terapias pode ser aplicado a aves. |
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