Jornalismo e reprodução de esteriótipos: HIV/AIDS e homossexuais na década de 1980

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Data
2019
Autores
Lopes, Pablo de Oliveira
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Editor
UNISA
Resumo
A pesquisa analisa como a atividade jornalística participa da reprodução de estereótipos e de que maneira contribui para a manutenção de preconceitos e convenções sociais relacionados aos homossexuais no Brasil da década de 1980. Examinou-se 16 textos jornalísticos de O Globo, daquela década, voltados aos homossexuais e ao HIV-AIDS, com base na semântica das palavras. Também tendo como referência os vocábulos usados e seus significados, foram analisadas 8 matérias publicadas a partir da década de 1990 que, a despeitode não estarem no período que é o alvo principal do estudo, mostram de que maneira o tema desta dissertação foi sendo tratado pela imprensa escrita com o passar do tempo. Deste modo, refletiu-se sobre a construção dos estereótipos e as condições materiais e mentais em que são forjados. Observou-se que o discurso jornalístico está calcado em um padrão heteronormativo, que considera anormais quais quer outras formas de expressão da sexualidade, contribuindo para a reprodução de estereótipos e a disseminação de preconceitos.
Descrição
Palavras-chave
Jornalismo, Homossexualidade, HIV
Citação
LOPES, P. O. Jornalismo e reprodução de esteriótipos: HIV/AIDS e homossexuais na década de 1980. 2019. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) — Universidade Santo Amaro, São Paulo, 2019.
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